terça-feira, 7 de Maio de 2024  10:28
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Profiteroles Recheados

Profiteroles Recheados

Coloque a gelatina de molho em água fria. Leve a lume forte uma caçarola com água, a manteiga, o sal e uma colher de ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
01-04-2003

Apresentação pública do Grupo Popularis


Anadia

Anadia Apresentação pública do Grupo Popularis Catarina Cerca A Barragem da Gralheira, localizada na freguesia da Moita, concelho de Anadia, serviu de palco, no último domingo, dia 19 de Maio, para a apresentação oficial do Grupo de Música “Popularis”, de Anadia. Um evento bastante concorrido, que teve como momento alto o “apadrinhamento” do novo e original grupo, a cargo do Grupo Cantares do Silveiro. Uma festa que juntou muitas dezenas de pessoas que, à volta de um porco assado no espeto, caldo verde e do bom vinho da região da Bairrada, se juntaram em alegre confraternização. Sobre o Grupo, JB conversou com Fernando Guerreiro, um alentejano, radicado há quase uma década em Anadia, e um dos principais mentores deste projecto que está intimamente ligado ao grupo “Os Rouxinóis”. “O gozo de manter vivo o cantar em português” “Popularis” é, no fundo, a ala musical do Grupo Artístico e Cultural “Os Rouxinóis”, e nasceu há cerca de dois anos, quando um grupo de músicos se foi lentamente aproximando dos Rouxinóis para servir de apoio à componente musical daquele grupo. A amizade e solidariedade em relação às iniciativas em que começaram então a participar acabaram por atrair os músicos, que se solidarizaram com a causa dos Rouxinóis. Daí ao nascimento do “Popularis”, foi um passo e os 10 músicos, iniciais, deram corpo e alma ao novo grupo, mas sem deixar de continuar a dar todo o apoio aos espectáculos e eventos, promovidos pelos Rouxinóis. “Temos um espírito e um propósito comum”, revelou Fernando Guerreiro, destacando, acima de tudo, a missão e a génese da existência do grupo: “gostamos de saber que fazemos aquilo de que gostamos, sem dependências e sem quaisquer condicionalismos, sentimo-nos bem dentro do espírito filantrópico que reina também dentro do Grupo Artístico e Cultural Os Rouxinóis”. Presentemente, integra o “Popularis” um conjunto de amigos residentes nos mais variados pontos do concelho de Anadia, com a excepção do contra-baixo, que é de Leiria). No total são 12 pessoas, entre músicos, vozes e técnicos de som e luzes e com idades compreendidas entre os 14 e os 67 anos. Um grupo inédito na região que promete dar que falar, até porque canta e toca temas de temática popular portuguesa, fazendo algumas recolhas de Norte a Sul do país. No fundo, trata-se de um grupo de músicos, provenientes de gerações fortemente influenciáveis por músicos que deixaram marcas que não podem ser ignoradas, como são os casos de Adriano Correia de Oliveira, José Afonso, Trovante, Fausto, Brigada Victor Jara, Raízes, Vai de Roda e Madredeus. “Músicos que deixaram grandes marcas e que nos contagiaram pelo entusiasmo no trabalho que desenvolveram e que tantas influência marcante deixaram”, avançou Fernando Guerreiro, sublinhando ainda a importância de “manter vivo este gosto de cantar em português e manter vivo este movimento “Popularis”, sempre fazendo uso de cordofones (violas, bandolins, contra-baixo, cavaquinho) e algumas percussões.” É, que como explicou, “o nosso rumo musical enquadra-se dentro do espírito da música popular, não deixando de explorar formas alternativas de sons e estilos”. Assim, “Popularis” vai ainda beber algumas influências e buscar inspiração aos poemas de Manuel Alves – O Poeta da Bairrada, e grande crítico dos seus tempos e à poetiza contemporânea, Maria José Fraqueza, a viver na Fuzeta (Algarve), sendo uma das mais conhecidas figuras da poesia no Algarve. Um trabalho que lhes permitiu neste curto espaço de tempo arranjar um repertório muito rico, havendo interpretações que vão do norte ao sul do país. Musica com influência célticas até às influências mais actuais, destacando-se ainda os vários trabalhos originais do grupo, de tendência instrumental acústica e popular portuguesa, assim como recriações e adaptações de temas populares. Trabalho inédito desperta curiosidade do público Estas características têm atraído bastante público que começa já a estar sensibilizado para o género de música que interpretam. “Temos um género de público muito variado, pessoas curiosas, que com grande surpresa vêem coisas inéditas, pois fazemos questão de apresentar só inéditos, originais ou arranjos próprios do grupo e nunca cópias”, destacou este responsável, dando como exemplos alguns dos temas mais conhecidos: “Logo pela manhã”; “Não quero que vás à monda” – inéditos; “Pelo canto da sereia”, “Instrumental Bocage”, “Melancias”, “Não estou hoje p’ra festas, Ondas me levem – originais).” Fernando Guerreiro não deixou ainda de revelar a JB que “o grupo está vocacionado para fazer actuações em palco, sessões solenes (congressos, foruns, cafés-concerto, actuações em Juntas Turismo e hotéis), festas e romarias”, mas sem possuir um espírito comercial ou ter nas suas actuações um meio de sobrevivência ou complemento dele. ”Somos profissionais, temos os nossos trabalhos e, quando nos juntamos para ensaios ou actuações, é por que estamos a fazer algo de que realmente gostamos de fazer sem pressões financeiras ou de espécie alguma”, sublinhou, dizendo ainda que “fazemos o que sempre nos deu e dará um gozo tremendo... apenas mudou o sentido da responsabilidade”. Apesar de todos possuírem conhecimentos musicais, apenas um dos elementos que integra o “Popularis”, possui formação superior na área musical. Espírito filantrópico Sem fins lucrativos, Fernando Guerreiro falou um pouco do “espírito filantrópico” do grupo: “todos os fundos recolhidos revertem a favor de associações e instituições de solidariedade social”. Assim, os cachés são escassos, já que todas as actuações com fins de beneficência são realizados gratuitamente pelo grupo, havendo cachés apenas para os espectáculos em festas e romarias e cujas verbas se destinam a suportar os custos mínimos, relacionados com as deslocações e manutenção do material. “Qualquer lucro que haja, e quando houver saldo positivo, reverterá a favor de instituições de solidariedade social”, explicou, avançando ainda que “não procuramos reconhecimento e popularidade, mas sim que o pelouro cultural da Câmara Municipal de Anadia entenda esta nossa missão. Daí deixarmos um apelo, mostrando a nossa disponibilidade para colaborar, de uma forma clara e objectiva, em actividades desenvolvidas pelo Centro Cultural e Câmara Municipal de Anadia”. A terminar, e sobre o futuro, apenas deixou no ar o facto de estar em preparação um CD de apresentação do grupo, disponível dentro de dois ou três meses e o trabalho que os elementos estão a desenvolver na recolha de temas bairradinos para, dentro de um ou dois anos, do repertório constarem temas populares, inéditos do concelho. Agenda de actuações: 18 de Maio, pelas 15 horas – Centro Cultural de Anadia 19 de Maio, 12 às 16.30 horas – Barragem da Gralheira 1 de Junho, 22 horas – Figueira da Foz 9 Junho, 22 horas – Paredes do Bairro (revista beneficência a favor do orfanato de Mira – Frei Gil) 8 Agosto, 21.30 horas – Parque Termas Curia 15 Agosto, 21.30 horas – Parque Termas Luso 18 Agosto, 15 às 21.30 horas – Parque de Merendas Elementos que integram o grupo: Acordeon – Angelino Duque 1º Bandolim – Aurélio Correia 2º Bandolim e viola clássica – Fernando Guerreiro Viola Ritmo – Manuel Raposo Viola Semi-Acústica – Tó Mané Viola Baixo e Contra Baixo – Pedro Martins Tarola, Adufa e Percussões Várias – Ana Guerreiro Flautas – Rita Rolo e Marta Guerreiro Vozes – Fernando Guerreiro, Ana Guerreiro e Manuel Raposo Som - Luís Semedo Luzes – Fábio Almeida (21 Mai / 11:15)

ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®